sábado, 31 de maio de 2014

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Mostra Rumos Dança – UFU

Mostra Rumos Dança – UFU

INFORMAÇÕES GERAIS

Entre os dias 5 e 8 de junho de 2014 acontecerá a Mostra Rumos Dança – UFU, em Uberlândia. Numa co-realização do Instituto Itaú Cultural, Dicult/PROEX/UFU e Curso de Dança da UFU, o evento, inédito na cidade, contará com apresentações de trabalhos de dança, mesas de debates e oficina. Esta ação conta ainda com o apoio do Instituto de Artes da UFU (IARTE), da Secretaria Municipal de Cultura de Uberlândia, do Curso de Teatro da UFU, do grupo Cênica Luz e da Diretoria de Comunicação da UFU.

O Programa Rumos, criado em 1997, é o principal meio de apoio do Instituto Itaú Cultural à cultura brasileira. O objetivo do programa sempre foi valorizar a diversidade brasileira, estimular a criatividade e a reflexão sobre a cultura em nosso país e premiar artistas e pesquisadores de várias áreas. Desde de 2000 o programa contempla projetos de dança com inscrição abertas para artistas de todo o território nacional.

Em 16 anos de atuação, o programa Rumos Itaú Cultural possibilitou ações artísticas e culturais que alcançaram mais de 5,1 milhões de pessoas, selecionou 1.130 artistas, pesquisadores e produtores, construiu relações culturais e afetivas e gerou outros programas, reinventando-se a cada edição. Em 2013 o programa passou por uma profunda modificação, cujo resultado foi uma estrutura adaptável que, independente da área de expressão ou do campo de reflexão, encara deslocamentos e desafios em seu processo e não apenas atende uma ação tradicional de constituição permanente e estável. Memória e transformação juntas em busca de melhoras.

Na última edição do programa, até então exclusiva para seleção de projetos de dança, o programa recebeu 549 inscrições, provenientes dos 27 estados brasileiros, das quais 452 foram habilitadas para o processo de seleção. Deste conjunto, foram escolhidos 31 projetos, de 4 regiões do país, 13 estados e 15 cidades.

Como desdobramento do projeto, o Itaú Cultural trabalha na difusão dos artistas selecionados, através de parcerias locais ou regionais, viabilizando assim a circulação das obras ou atividades culturais apoiadas. Atento a este movimento, o Curso de Dança da UFU, através dos professores Alexandre Molina e Cláudia Müller, buscou contato com a coordenação do Rumos para trazer para Uberlândia, em caráter inédito, a mostra de difusão do programa. As atividades desta programação estão alinhadas com o Projedo Semestral de Ensino para o sétimo semestre do Curso de Dança da UFU que, conforme previsto em seu Projeto Pedagógico, tem por finalidade promover maior integração entre as disciplinas do curso. Cabe destacar que o Itaú costuma apoiar a ida de um ou no máximo dois artistas para cada cidade/ festival. No caso de Uberlândia, movemos esforços que vão ao encontro dos interesses do Curso de Dança da UFU e dos artistas locais e conseguiremos mobilizar quatro artistas convidados, em diferentes atuações: palestras, oficinas e apresentações artísticas, que compõem esta programação inédita na cidade.

Uberlândia conta, desde 2011, com um curso superior de dança, oferecido por uma universidade pública. A possibilidade desta formação na região do Triângulo Mineiro é fruto de um intenso trabalho dos artistas e agentes culturais em geral que, ao longo de anos, realizam uma produção que tem se destaco não apenas nacional, mas também internacionalmente. A existência de eventos ligados à dança, como o Festival de Dança do Triângulo, que entra em sua 25a edição e é realizado pela Prefeitura de Uberlândia, o encontro Olhares Sobre Corpo, que completou 10 anos em 2013, são alguns dos exemplos que podemos destacar aqui. Além disso, Uberlândia já conta com artistas que integram a lista de projetos do Rumos Dança do Itaú Cultural, como o performer Wagner Schwartz, que hoje vive em São Paulo, mas que foi selecionado na edição de 2003/2004 com o projeto Wagner Ribot Pina Miranda Xavier Le Schwartz TRANSOBJETO e recentemente, na edição 2009/2010, com Piranha. Fernanda Bevilaqua, diretora do UAI-Q-DANÇA e Alexandre Molina, performer e professor do Curso de Dança da UFU, já integraram a comissão de seleção da carteiraDança para Formadores, na edição 2012/2013. A artista e professora do Curso de Dança da UFU, Cláudia Müller, vinda recentemente do Rio de Janeiro, também integrou a lista de artístas selecionados pelo Rumos Dança, em 2006/2007, com a videodança Fora de Campo e na edição de 2012/2013 como orientadora da artista residente Clarissa Sacchelli.

No entanto, compreendemos a necessidade de reposicionar a cidade como um espaço para a difusão das produções realizadas no Brasil e também dos artistas e grupos internacionais que entram em circulação no país. Trazer para Uberlândia parte de uma das principais mostras de dança contemporânea do país certamente colaborará com esse processo de visibilidade, além de fortalecer o trabalho de formação profissional engendrado pelo Curso de Dança da UFU, pelas ações do poder público municipal, por artista e grupos locais e por outros espaços interessados na qualificação artística. Desta forma, o projeto pretende ainda ampliar as possibilidades de acesso à produções de dança para os estudantes da UFU, artistas locais e população de Uberlândia e região; oferecer, gratuitamente, atividades formativas e reflexivas no campo da dança, tanto para a comunidade acadêmica da UFU, quanto para os interessados em geral; colaborar para a visibilidade da cidade de Uberlândia enquanto local para a realização de temporadas artísticas e projetos culturais de grupos/ artistas de outras cidades e estados; e fortalecer as parcerias institucionais entre a UFU e outros órgãos, no que se refere à realização de ações na área das artes e da cultura.
A Coordenação Geral do evento e direção de produção está a cargo dos professores Alexandre Molina e Cláudia Müller, do Curso de Dança da UFU. A equipe é composta ainda por quatro estudantes de graduação, Gabriela Paes, Juliana Ladeira, Paula Poltronieri e Vanessa Garcia Santos, que vão realizar as atividades de assistência de produção e comunicação em redes sociais. A técnica de audiovisual do Instituto de Artes da UFU, Natália Oliveira, é responsável pela elaboração das peças de divulgação e a equipe do grupo Cênica Luz, também IARTE, é responsável pela gestão das montagens técnicas de iluminação para os espetáculos e performance. Contaremos ainda com o apoio da Diretoria de Comunicação da UFU para divulgação e cobertura do evento em Uberlândia e região e da Secretaria Municipal de Cultura de Uberlândia/ Teatro Municipal de Uberlândia.


Programação:
MOSTRA RUMOS DANÇA – UFU

05 a 08 de junho de 2014
UFU e Teatro Municipal de Uberlândia


PALESTRA

05/06    20h

Gestão cultural no fomento à pesquisa e criação artística

Sonia Sobral
Gerente de Artes Cênicas do Instituto Itaú Cultural
Mediação: Lu de Laurentiz (Diretor de Cultura da UFU) e Fernanda Bevilaqua (Eutonista e Diretora do UAI-Q-DANÇA)
Local: Auditório do MUnA (Museu Universitário de Arte), R. Cel. Manoel Alves, 309 Fundinho

OFICINA

06, 07, 08/06   9 às 12h

Propriedades do sistema ósseo e metodologias para desenvolver uma vivência-aula de corpo e dança a partir do sistema Body-Mind Centering (BMC)

Marila Velloso (PR)
Local: Sala de Iluminação (Curso de Dança)/ Bloco 5U - Campus Sta. Mônica da UFU

Inscrições gratuitas até o dia 1 de junho, através do e-mail rumosdancaufu@gmail.com

(enviar currículo de até 10 linhas + carta de interesse)


MESA

06/06  14 às 17h

Trajetória artística e profissionalização: experiências de formação em dança

Participantes: Alejando Ahmed, Clarissa Sacchelli, Cláudia Müller, Leonardo França e Marila Velloso.
Mediação: Alexandre Molina (Professor do Curso de Dança da UFU)

Local: Sala Camargo Guarnieri, Bloco 3M, Campus Santa Mônica


ESPETÁCULOS

Teatro Municipal de Uberlândia

06/06 20h

Isso não é um espetáculo
Clarissa Sacchelli (SP) e Cláudia Müller (RJ/MG)

Em 2012, Clarissa Sacchelli recebeu a bolsa de residência para criadores do Rumos Dança “destinada a artistas que desejam fazer uma residência com criador brasileiro mais experiente, visando aprimorar seus processos de criação, testar novas metodologias e treinamentos e repensar estratégias de comunicação com os contextos em que atuam. Não se trata de subsídio para uma montagem, mas do desenvolvimento e/ou qualificação de artistas criadores”. Cláudia Müller foi sua orientadora.
Em 2013, ambas sobem ao palco do teatro do Instituto Itaú Cultural atendendo ao compromisso de apresentar uma demonstração deste período de estudo.

Isso é um produto artístico? 

artista-residente: Clarissa Sacchelli
artista-orientadora: Cláudia Müller


07/06   20h

Sobre expectativas e promessas
Alejandro Ahmed (SC)

Sobre expectativas e promessas se propõe como um discurso organizado por músculos e ossos, instaurado pelo movimento. Uma névoa objeto, que evoca na sua aparência um nome próprio com identidade fantasma. Identidade como emergência, um surgimento de respostas a situações propostas pela relação no tempo entre ambiente, corpo, e movimento.

Criação, direção e performance: Alejandro Ahmed
Assistência de direção, criação e ensaios: Mariana Romagnani.
Iluminação, trilha sonora e direção de cena: Hedra Rockenbach
Máscaras: Maurício Magagnin  
Fotografia: Cristiano Prim
Arte gráfica: Pedro Franz
Pesquisa compartilhada: Grupo Cena 11
Preparação técnica e ensaios : Grupo Cena 11, JUSC – Jurerê Sports Center.

08/06 20h

Ouriço
Leonardo França (BA)

Pense num ouriço do mar. Divido aqui com vocês aquilo que me ouriça, ou seja, aquilo que me arrepia e me instiga a dançar nesse momento. Divido também um ouriço enquanto um corpo espinhoso e delicado, com buracos e vetores interessados em muitas direções. Divido um ouriço enquanto dança: uma interseção de ações distintas que se atravessam entre tensões. E fica aqui a curiosidade de saber - qual será a aproximação possível?

Coreografia e performance: Leonardo França
Criação sonora: João Milet Meirelles
Produção: Ellen Mello
Montagem e operação de Luz: Nando Zâmbia 



Todas as pesquisas artísticas e coreográficas desta programação foram desenvolvidas com subsídio do Programa Rumos Itaú Cultural Dança 2012/2014.

EQUIPE
Coordenação geral e produção: Alexandre Molina e Cláudia Müller
Assistentes de produção: Gabriela Paes, Juliana Ladeira, Paula Poltronieri e Vanessa Garcia Santos
Montagem ténica de iluminação: grupo CÊNICA LUZ (Adriel Parreira, Camila Tiago, Diego Nobre, Giovanna Parra e Tamara dos Anjos Garcia)

Contatos:
rumosdancaufu@gmail.com
Alexandre Molina (34) 8426-1832 alexandremolina.danca@gmail.com
Cláudia Müller (34) 9803-0073 claudia@claudiamuller.com

BLOG

IMAGENS
- Link Dropbox para fotos do trabalho Sobre Expectativas e Promessas (Alejandro Ahmed):
Crédito das fotos Sobre Expectativas e Promessas: Cristiano Prim

- Link Dropbox para as fotos do trabalho Ouriço (Leonardo França):
Crédito das fotos Ouriço: Tiago Lima

- Link Dropbox para a foto do trabalho Isto não é um espetáculo (Clarissa Sacchelli e Cláudia Müller):
Crédito da foto Isto não é um espetáculo: Divulgação

CURRÍCULO DOS PARTICIPANTES
Alejandro Ahmed (SC) é coreógrafo residente, diretor artístico e bailarino do Grupo Cena 11 Cia. de Dança. Seu trabalho como coreógrafo surgiu de forma autodidata, respondendo à necessidade que possuía de integrar a maneira como pensava o mundo e a dança que experimentava. Junto ao Cena 11, promoveu o desenvolvimento de uma técnica que objetiva produzir uma dança em função do corpo. Um corpo capaz de processar melhor as idéias contidas na movimentação. Esta técnica foi nomeada de “percepção física” e é um dos pontos que estrutura o trabalho de Alejandro Ahmed. Seu olhar sempre esteve voltado para os limites do corpo e as possibilidades que este propõe para a transformação do corpo do outro, sendo este “outro” um espectador e/ou um cúmplice da ação a que o corpo é submetido.
Alexandre Molina (MG) é artista da dança, educador e gestor cultural. Professor do Curso de Dança da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com ênfase na área de Corpo e Performance, e integrante o Coletivo Construções Compartilhadas (BA). É doutorando em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia - PPGAC/ UFBA e Mestre e Especialista em Dança pela mesma instituição (PPG-Dança). Seus mais recentes trabalhos artísticos foram desenvolvidos no Coletivo Construções Compartilhadas, com destaque para a criação, em parceria com o fotógrafo Tiago Lima, da performance Entrando pela saída. Ainda no Coletivo, realiza as intervenções urbanas {pingos&pigmentos}, de Rita Aquino (trabalho selecionado para o Palco Giratório 2013) e Pra te ver melhor, de Eduardo Rosa. Atualmente é co-realizador, juntamente com Fernanda Bevilaqua e Wagner Schwartz, do encontro Olhares Sobre o Corpo, em sua décima primeira edição, na cidade de Uberlândia. É colaborador do site Produçãoemdança.com, produzindo textos relacionados aos temas de formação, criação e gestão cultural.
Clarissa Sacchelli (SP) é Mestre em Artes pelo Laban (Londres) e pós-graduada em Semiótica pela PUC (SP), já trabalhou em companhias de dança contemporânea, em colaboração com outros artistas e hoje cria seus próprios trabalhos que já foram apresentados no Brasil, Inglaterra e Portugal. Criou os trabalhos Sem título (2011), Performance (2012) e Isso é uma habitação (2013). Foi contemplada pelo Rumos Dança do Itaú Cultural (2012-14), realizando uma residência com a artista Cláudia Müller.
Cláudia Müller (RJ/MG) é artista com projetos desenvolvidos em dança, performance, vídeo e instalação. Mestre em Artes pela UERJ (2012), foi professora do Instituto de Artes nesta instituição (2012.2013). Professora efetiva da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) desde 2013. Atuou em cias. de dança em SP, RJ e na Alemanha (1990-2000). Em 2000 começou a desenvolver seus próprios trabalhos, apresentados em festivais e centros de arte no Brasil (Panorama de Dança/RJ, Mostra SESC de Artes/SP), Argentina (Festival de Danza de Buenos Aires), Chile (Escena Doméstica, Festival UARCIS/Santiago), Colômbia (Festival de Danza Contemporánea/Bogotá), Espanha (In-Presentable/Madrid, BAD/Bilbao, La Laboral Escena/Gijón, ARTIUM/Vitoria), Marrocos (On Marche/Marraquexe), e Portugal (Festival Al Kantara/Lisboa), entre outros. Participou do programa Encontros 2005-2006 idealizado pelo Al Kantara (Lisboa) e Panorama de Dança, colaborando com a artista espanhola Cristina Blanco; do programa Abordajes Artísticos (2011), numa colaboração entre o Museo ARTIUM (Vitoria/Espanha) e Azala Espacio de Creación (Lasierra/Espanha) e do Lab Migraciones, idealizado por Artea e realizado no Matadero e Museo Reina Sofia (Madrid— 2011). Recebeu subsídios do Programa Rumos Itaú Cultural Dança 2006/2007 para a realização do vídeo Fora de Campo e, do mesmo programa, anos 2012/2014, como orientadora da artista Clarissa Sacchelli. Foi contemplada nos editais de Montagem 2008 e 2011 da Secretaria da Cultura do Estado do RJ e no FADA 2012 (Fundo de Apoio à Dança da Secretaria Municipal de Cultura do RJ).
Fernanda Bevilaqua (MG) é eutonista, bailarina, coreógrafa, professora de dança, terapeuta corporal certificada pela Escola de Reeducação do Movimento Ivaldo Bertazzo e Méthode GDS Lês Chaînnes Musculaires et articulaires Bruxelas (Bégica), diretora artística do Studio Uai Q Dança há 19 anos e do Projeto Cidadança: Cidadania pela arte, há 8 anos. Além disso, é proprietária do Palco de Arte (Teatro para 100 pessoas, anexo ao Studio Uai Q Dança) em Uberlândia/MG, diretora artística da Uai Q Dança Cia. Como coreógrafa recebeu premiações no Brasil e no exterior. É graduada em Pedagogia pela Uniminas- Faculdade de Ciências Aplicadas de Minas Gerais em Uberlândia, MG. Especialista em Arte Educação e tecnologias contemporâneas pela Universidade de Brasília(UNB). É idealizadora e diretora geral do projeto Olhares sobre o Corpo, desde 2004.
Leonardo França (BA) é um artista que cruza diferentes atuações como coreógrafo, performer e videoartista interessado em produzir outras dramaturgias do corpo e olhares coreográficos no cotidiano. Seus trabalhos já foram apresentados em festivais nacionais e internacionais de dança e cinema. Recentemente, sua pesquisa coreográfica Ouriço foi subsidiada pelo programa Itaú Cultural Rumos Dança. 
Lu de Laurentiz (MG) é diretor de Cultura da Universidade Federal de Uberlândia, órgão integrante da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis – PROEX.
Marila Velloso (PR) é professora do Curso de Dança da Faculdade de Artes do Paraná, doutora em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia, membro do Colegiado Nacional de Dança e integrante do Fórum de Dança de Curitiba, além de possuir formação em Educação Somática – especialização em BMC (Body Mind Centering). Foi coordenadora de dança do município de Curitiba entre 2005 e 2009; propôs junto com Christine Greiner o Encontro da Novas Dramaturgias do Corpo; e comRosemeri RochaCinthia Kunifas e Mônica Infante, o Conexão Sul – versão Paraná.

Sonia Sobral (SP) é gerente do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural.

Pedro Cardoso da Costa

Momento certo de protestar
Neste país alguns conceitos sobre qualquer coisa se tornam imutáveis e absolutos. Agora, a moda está sendo a definição do prazo que as pessoas deveriam ter protestado contra a realização da Copa.
Essa defesa vem de pessoas diversas, mas existe um grupo maior que se julga superior aos demais, por seus membros se sentirem os intérpretes corretos, os analistas precisos e os donos de intelectos desmedidos. Tem um desprezo profundo contra quem pensa diferente sobre qualquer coisa. Essa turma já está passando dos limites do bom senso sobre o que defendem.
Essas pessoas têm algumas características diferenciadas da massa. Algumas estão no governo, na maioria em cargos comissionados, sempre escolhidos pelos requisitos de amizade, parentesco e outros meios similares. Esse é o grupo de ferro. Quem pensa semelhante está certo, é adequado, é valioso; quem discorda é retrógrado, equivocado e despeitado. São os proprietários da virtude.
Para eles a “grande mídia” deve ser depreciada e até hostilizada, porque está sempre coordenando os golpes, definindo as ações, os gostos e escolhas dos alienados. Tudo que se veicula na grande mídia não presta, mas nunca apresentaram a parte boa da mídia.
Esse pessoal agora está a favor da realização da Copa, com um argumento que se aproxima do ridículo. No limite da desfaçatez, defende até que “o que tinha de ser roubado, já foi”. E que o momento dos protestos deveria ter sido na hora da escolha do Brasil como país-sede. Não entende que a realização da Copa em si é um pretexto para as manifestações contra todos os desmandos e abusos, de todos os tempos, que a competição mundial somente ajudou a escancará-los.
Nem levam em consideração que ninguém foi consultado sobre escolha alguma. Essa opção passou longe dos mortais. Com a execução das obras escancaram-se os gastos astronômicos, como a diferença entre estádios e essas pocilgas de hospitais públicos, por exemplo. E o processo de reação de massa para assustar autoridades só ocorreu há um ano. Tanto que no início, o desprezo pelas manifestações foi dilacerante. Geraldo Alckmin e Arnaldo Jabor foram os exemplos mais acabados desse descaso.
Parte da imprensa “ruim” - ainda falta a apresentação da boa – está indecisa entre apoiar abertamente o ufanismo tradicional pela Copa, com medo do crescimento e da reação nos protestos.
E, além disso, há outra característica a ser destacada dessa gente que é o exercício intenso da cidadania somente expresso por escritos e verbalmente, já que são incapazes de erguerem a bunda do sofá para qualquer coisa. Com a modernização, eles são o próprio conceito do que seria uma cidadania meramente virtual.
Não assumem a própria incapacidade de protestar sob qualquer hipótese, por mais justo que o motivo. Seguem a linha dos comentaristas de economia e de futebol de que tudo deveria ter sido feito lá no passado. São tão donos de si que esquecem o básico, e aí está o recado principal, de que cabe exclusivamente a quem protesta definir o momento, onde e como protestar.
Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
    Bacharel em direito

Semana do Meio Ambiente terá programação diversificada

Semana do Meio Ambiente terá programação diversificada

A Semana do Meio Ambiente deste ano, promovida pela Prefeitura de Uberlândia, traz uma extensa e diversificada programação entre os dias 2 a 8 de junho focada na conscientização, valorização e preservação dos recursos naturais. A semana terá blitze educativas, concurso cultural de frases educadoras, tour ambiental, exposição verde e cartoons, apresentação do documentário “Murundu”, projeto Sementinha e espetáculo com temática ambiental do Dmae.
O evento é promovido pela Secretaria de Meio Ambiente, com a parceria do Horto Municipal, Diretoria Municipal de Parques e Biodiversidade, Secretaria de Educação (Cemepe), Dmae, Secretaria de Comunicação, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade de Uberaba (Uniube), Polícia Ambiental e a Algar Agro.
De acordo Arlete Ohhira, diretora de Desenvolvimento Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a intenção é envolver toda a comunidade. “Esperamos de certa forma sensibilizar as pessoas para a preocupação com o meio ambiente. O trabalho de conscientização ambiental é feito normalmente durante o ano, mas na Semana do Meio Ambiente ele é intensificado”, diz.

Confira a programação:

Blitze educativas do Bom Ambiente em parceria com a Polícia Ambiental
Dias: 02/06 às 15h
          07/06 às 08h
Local: Praça Tubal Vilela

Concurso Cultural de frases educadoras
O que é: Concurso voltado para acadêmicos de escolas de ensino fundamental e médio
Inscrições e informações: Parque Natural Municipal Victório Siquierolli
Período: de 19 a 30/05
Edital disponível no Parque Victório Siquierolli
Premiação: 05/06 às 16h
Presença da Banda Municipal e da Polícia Ambiental

Tour Ambiental
O que é: Visita monitorada nos parques Siquierolli, Gávea, Santa Luzia e Linear do Rio Uberabinha; ETA Sucupira; e Galpão de triagem de resíduos sólidos, para professores da rede de ensino municipal em parceria com o Cemepe
Dias: 03 e 06/06 (período da manhã)
Inscrições
3212-4363 ou no Cemepe

Exposição Verde e Cartoons
O que é: Exposição de cartoons ambientais no Parque Natural Municipal Victório Siquierolli. Exposição Verde é de árvores secas e galhos em diversos pontos da cidade com frases sobre o impacto do homem x meio ambiente
Dias: de 02 a 06/06

Apresentação de documentário
O que é: Apresentação do documentário “Murundu”, que trata do rio Uberabinha
Dias: 06/06
Horário: 19h30
Local: Anfiteatro da Uniube

Sementinha
O que é: Promover mudanças de hábitos e atitudes a partir da educação ambiental na prática do cultivo de sementes
Dias: 02 a 06/06
Local: Parque Natural Municipal Santa Luzia
Informações: 3225-0076

Espetáculo com temática ambiental - Dmae
O que é: Apresentação de peça “Gaia”, com temática ambiental
Dia: 02/06
Horário: 9h30 e 14h
Local: Praça Tubal Vilela
Informações: 3223-6027

Pedalada Ecológica
- Pedalada ecológica em parceria com a Polícia Ambiental.
Dia: 08/06 às 08h. Saída da Rua Varginha, 387 – Daniel Fonseca. Informações: 3257-6400


Teresa Cristina
Meio Ambiente

NBB - Flamengo fica com o título da temporada 2013/2014

Luiz Pires/LNB
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Capitão Marcelinho Machado ergueu o troféu de campeão do NBB para o Flamengo

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Ricardo Ramos/LNB
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Norte-americano Meyinnse teve boa atuação e foi eleito o MVP da Final do NBB

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Pela 1ª vez na Final, Paulistano equilibrou o jogo, mas acabou derrotado no fim

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Flamengo conquistou seu terceiro título de NBB na história, o 2º seguido

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Time carioca mostrou muita frieza nos minutos finais da partida

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Marcelinho foi decisivo nos minutos finais para a vitória dos cariocas

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Durante a Final, Shamell recebeu o troféu de cestinha do NBB das mãos de Oscar

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NBB - Flamengo fica com o título da temporada 2013/2014
Com HSBC Arena completamente lotada por sua torcida, time carioca venceu Final contra o Paulistano e garantiu seu terceiro título da competição na história
O troféu de campeão do NBB vai mais uma vez para a Gávea. Na manhã deste sábado, com 15.449 presentes na HSBC Arena, no Rio de Janeiro, o Flamengo garantiu o tricampeonato do maior campeonato de basquete do país ao bater o Paulistano/Unimed, pelo placar de 78 a 73, em partida equilibrada e acirrada do início ao fim e fez a festa ao lado de sua fanática torcida.

Dono do troféu na última temporada (2012/2013) e também da primeira edição do NBB, o time carioca manteve o domínio no NBB, garantiu seu terceiro título, o segundo de maneira seguida, e se igualou ao UniCEUB/BRB/Brasília como as equipes com o maior número de conquistas da competição nacional na história.

Para ficar com o título, o segundo de maneira consecutiva, o Flamengo precisou superar uma grande batalha frente ao Paulistano. O duelo decisivo foi acirrado desde o início e a vitória dos comandados do técnico José Neto veio apenas nos minutos finais, graças a uma sequência de lances livres, nas mãos de Laprovittola e Marcelinho, e um rebote "salvador" de Shilton nos segundos finais.

"Foi um jogo muito difícil. Estávamos jogando contra uma equipe muito briosa, que por mais que a gente abrisse uma certa vantagem em alguns momentos, a gente sabia que eles reagiriam, pois têm essa característica de luta. No final prevaleceu a tranquilidade. Não é fácil jogar na frente dessa torcida, acho que eles sentiram um pouco. Mérito nosso de ter um time tranquilo no final e em totais condições de decidir", contou Marcelinho.

Com 16 pontos e quatro rebotes, o pivô norte-americano Meyinsse teve grande atuação e foi eleito o MVP da Final. Também autor de 16 pontos, o experiente ala Marcelinho foi outro a ter desempenho decisivo para o êxito dos rubro-negros, assim como o ala Marquinhos e o armador argentino Laprovittola, que marcaram 12 e 11 pontos, respectivamente.

"Nada acontece por acaso. Nosso time tem jogadores de muita técnica, de muita categoria, mas a tradição do Flamengo é ter um time de raça, um time de entrega, e eu acho que hoje o título teria que ser dessa forma. Não fizemos um jogo brilhante tecnicamente, foi um jogo difícil, mas a garra que o Flamengo exige, isso a gente tem de sobra", disse Marcelinho.

Pela primeira vez na decisão do NBB, o Paulistano teve como maiores pontuadores os norte-americanos Holloway, com 15 pontos, e Dawkins, responsável por 14 tentos. Além da dupla de estrangeiros, o ala/pivô César também teve boa atuação e deixou a quadra com 12 pontos.

"Só de chegar até aqui nosso grupo já é campeão. Perdemos essa Final, mas paciência. Foi um grande espetáculo, as duas equipes jogaram muito bem, jogando o verdadeiro basquetebol mesmo. Parabéns para eles (Flamengo), mas parabéns para a nossa equipe também", declarou o ala/pivô do Renato Carbonari, do Paulistano.

Oscar Schmidt entrega "seu prêmio" para Shamell

A partir desta temporada, o prêmio de cestinha do NBB passa a se chamar Troféu Oscar Schimdt. E nada melhor do que o próprio "Mão Santa" para entregar a primeira edição do "seu troféu".

Durante a partida que decidiu o campeão da temporada 2013/2014, o ala norte-americano Shamell, do Pinheiros/SKY, principal pontuador do campeonato, com média de 20,77 pontos por jogo, recebeu das mãos de Oscar o troféu e foi muito aplaudido na HSBC Arena.

Zona Sul da cidade tem iluminação ampliada

Zona Sul da cidade tem iluminação ampliada

A Prefeitura de Uberlândia está melhorando a iluminação dos acessos aos bairros da Zona Sul, com a instalação de novos postes nas avenidas Lidormira Borges do Nascimento e Nicomedes Alves dos Santos. As obras também contemplam a expansão do serviço para as ruas entre o Uberlândia Shopping e a Unitri, e no entorno da Universidade. Nestes locais a iluminação é particular e depende do horário de funcionamento tanto do shopping como da universidade. A Secretaria de Serviços Urbanos é a responsável pela ampliação da iluminação.
O trabalho é importante para toda a região Sul e leva em conta a recente duplicação da avenida Lidormira Borges, que facilitou o acesso ao bairro Shopping Park, onde habitam mais de 7 mil famílias. Outro fator decisivo para essa ampliação na iluminação é a segurança da população local, pois o fluxo de pessoas no bairro Gávea é intenso, incluindo diversas casas de shows que recebem eventos diários.

Roçagem

Alem de ampliar a iluminação, a Secretaria de Serviços Urbanos também está reforçando os trabalhos de capina e roçagem na avenida Lidormira Borges do Nascimento, que teve os canteiros centrais revitalizados. O trabalho é uma parceria entre as Secretarias de Serviços Urbanos e Obras e empresários locais.
Desde dezembro do ano passado, três equipes fazem a roçagem na avenida, que ainda é contemplada com um mutirão por ano. Mas, segundo o secretário Eduardo Afonso, como as chuvas foram irregulares este ano, a Secretaria está fazendo uma segunda rodada do serviço.