quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Governo Federal deseja votar Lei Orçamentária antes dos Royalties



60 anos AMM
Governo Federal deseja votar Lei Orçamentária antes dos Royalties

Em reunião com os líderes do governo na Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nesta segunda-feira (18), a União espera por um respaldo jurídico do Supremo Tribunal Federal - STF para a votação da Lei Orçamentária de 2013. Segundo a Ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o Governo espera uma posição do STF quanto aos mais de 3000 vetos que estão na fila para serem apreciados antes de votarem a Lei Orçamentária.

Ainda nesta segunda-feira, o Advogado Geral da União, Luís Inácio Adams, entrou com um pedido para que o plenário do STF se manifestasse quanto à possibilidade da Lei Orçamentária ser votada antes da apreciação dos mais de 3000 vetos. O desejo do Governo Federal é evitar a possibilidade da oposição entrar com recursos no Supremo.

Porém, no final do ano passado esses 3000 vetos foi o discurso adotado pelo Ministro Fux para evitar a votação em regime de urgência da Câmara e do Senado aos vetos do Governo Federal em relação à redistribuição dos Royalties do Petróleo. Para a Associação Mineira de Municípios - AMM, a principal pauta a ser votado pelo no Congresso Nacional neste momento é a redistribuição dos Royalties do Petróleo, uma vez que esse recurso representa um ganho significativo para todos os municípios brasileiros.

Considerado de extrema importância para mais de 5.000 municípios brasileiros, a derrubada dos vetos ao artigo 3º do Projeto de Lei dos royalties, feito pela Presidente Dilma, pode significar mais recursos para as cidades de todo o Brasil, que poderão investir em infraestrutura, saúde, saneamento básico, educação, entre outros. Para Minas Gerais a derrubada dos vetos significa o acréscimo de R$ 488 milhões no Fundo de Participação dos Municípios - FPM. No total, Minas passaria a receber, somente com os Royalties do Petróleo, a partir de 2013, mais de R$ 600 milhões.

É preciso lembrar que o projeto do Senador Wellington Dias, aprovado no Congresso, não quebra nenhum contrato vigente, já que ele modifica apenas a forma de distribuição dos royalties para os demais estados e municípios e os contratos atuais continuam válidos junto à Agência Nacional do Petróleo - ANP. O Projeto apenas redistribui, de forma igualitária, os Royalties referentes ao petróleo no país, como demonstrado pela Associação no texto "Abaixo da linha do Pré-sal".

Departamento de Comunicação - AMM
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(31)2125-2436
Convite - III Congresso Mineiro de Vereadores
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