quinta-feira, 27 de junho de 2013

Atletas de bocha paralímpica vão disputar regional na cidade

Atletas de bocha paralímpica vão disputar regional na cidade


Entre os dias 28 e 29 de junho, cerca de 60 atletas participarão da competição regional Centro-Oeste de Bocha Paralímpica, que acontece em Uberlândia, na Arena Multiuso Tancredo Neves (Sabiazinho). A abertura do evento está marcada para às 9h e as disputas acontecem até as 19h. Os atletas classificados na etapa regional seguem em outubro para a cidade de Maringá (PR) onde disputarão o Campeonato Brasileiro.
Uberlândia será representada por 15 atletas da Associação dos Paraplégicos de Uberlândia (Aparu), Clube Desportivo para Deficientes de Uberlândia (CDDU) e do Instituto Virtus. Os destaques são Daniele Martins (classe BC3) que representou Uberlândia nos Jogos Paralímpicos de Londres e Luiz Humberto Naves (classe BC1), convocado para a Seleção Brasileira que disputará a Copa América, em agosto, em Kansas, Estados Unidos.
Glênio Fernandes Leite, técnico pela Seleção Brasileira em todas as competições internacionais nos últimos anos, acredita que Uberlândia tem uma representatividade expressiva no esporte. “Eventos como estes demonstram que o esporte na cidade já é uma referência de qualidade técnica para disputas nacionais e internacionais”, disse.
A fase Regional Centro-Oeste é realizada pela Associação Nacional de Desportos para Deficientes (Ande) e conta com o apoio da Fundação Uberlandense de Turismo Esporte e Lazer (Futel) e Aparu. Além dos atletas mineiros, a competição vai receber esportistas do Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Esporte
A Bocha é derivada de um jogo do império romano. Os italianos introduziram regras e os ingleses o adaptaram para os deficientes físicos. No Brasil foi implantado oficialmente em 1996 e os pioneiros foram os atletas Múcio Silva e Márcia Cristiane, da Aparu. A equipe uberlandense é composta por atletas com limitações físicas severas, em sua maioria pessoas com paralisia cerebral, distrofia muscular ou tetraplegia por lesão medular, que, para exercerem suas atividades, contam com o suporte de auxiliares.

 

Paula Maia
Futel

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