domingo, 2 de junho de 2013

Fiscalização de caçambas é tema de reunião

Fiscalização de caçambas é tema de reunião
A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSU) promoveu uma reunião com empresários do setor de caçambas, na tarde desta terça-feira (28), buscando ideias e propostas para evitar problemas com a fiscalização. Uberlândia possui 16 empresas que fazem o serviço de locação de caçambas. Essas firmas são responsáveis pelo recolhimento e destinação dos resíduos e entulhos coletados, especialmente na construção civil. Em comum acordo, as empresas farão a manutenção das caçambas e a sinalização correta das que estejam inadequadas ao uso.
O município conta com 10 ecopontos e outros quatro estão previstos até o fim deste ano. Mesmo com o espaço apropriado, a SMSU detectou 48 pontos críticos na cidade de descarte incorreto de entulho. A secretaria precisa de 15 caminhões para fazer a retirada desses resíduos jogados por infratores. A atividade das caçambas segue as determinações da resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Na esfera municipal, a atividade ainda precisa estar adequada às exigências das leis 6.904/1996 e 10.411/2010.
Os representantes das empresas presentes apontaram que os grandes geradores também são responsáveis pelo destino incorreto do entulho, pois, às vezes, fazem o descarte clandestino para diminuir custos de operação. A partir desses e de outros pontos discutidos, a secretaria terá suporte para adequar a legislação que rege sobre as caçambas e destinação de resíduos sólidos. A prefeitura ainda pretende ouvir mais grupos que estão ligados ao setor.
O secretário municipal de Serviços Urbanos, Eduardo Afonso, sinaliza que deve conversar em breve com empresas de terraplanagem, que também são consideradas geradoras de resíduos. “Realizamos diversas ações para fazer com que Uberlândia seja uma cidade limpa. Instalamos lixeiras, retiramos outdoors que descumpriam a legislação e revitalizamos praças. A questão das caçambas e do entulho faz parte desse trabalho também”, explica.
No ramo há cerca de 20 anos, a empresária Cristina de Oliveira se diz satisfeita com a reunião. “Fico feliz por já ser chamada a participar dessa conversa. Acredito que deve haver uma maior atuação na fiscalização e que outras empresas sejam convidadas a conversar sobre o assunto”, comenta.


Fillipe Alves

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