quinta-feira, 27 de junho de 2013

Saúde se prepara para o enfrentamento da influenza


            A rede municipal de saúde de Uberlândia está organizada para o enfrentamento do período de maior incidência de influenza no país. Além da campanha nacional de vacinação, que imunizou mais de 100 mil pessoas e ultrapassou a meta nacional de 80% do público-alvo, a Secretaria Municipal de Saúde capacitou profissionais da rede pública e privada de saúde sobre o manejo correto da influenza, de acordo com protocolos atualizados pelo Ministério da Saúde.
As ações para o controle da influenza visam à prevenção e a redução dos agravamentos nos casos da doença. “Não é preciso esperar a confirmação do exame laboratorial ou o agravamento dos sintomas da síndrome gripal para o começo do tratamento com medicamentos”, informa a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Rosana Gervásio. Neste ano em Uberlândia foram notificados 23 casos suspeitos para influenza, destes 18 tiveram resultados negativos e 5 casos aguardam avaliação laboratorial. Não há registro de óbitos na cidade.
Os pacientes com suspeita de influenza, de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde, tem acesso ao antiviral oseltamivir (que tem nome comercial tamiflu) imediatamente nas unidades de saúde. A avaliação para a confirmação do vírus pode ser avaliada posteriormente. Estudos do Ministério da Saúde sobre os óbitos de influenza no ano passado demonstram que apenas 5% das vítimas receberam o medicamento para influenza nas primeiras 48 horas, comprovando assim a eficiência do antiviral quando prescrito e ministrado oportunamente.
O paciente tem acesso ao oseltamivir tanto pela rede pública como pela rede particular (neste caso mediante avaliação e prescrição médica). O remédio está disponível na rede municipal de saúde para tratamento imediato.
A evolução da gripe geralmente tem resolução em sete dias embora alguns sintomas como a tosse ou mal-estar possam permanecer por algumas semanas. Para o correto tratamento clinico da influenza, os profissionais de saúde devem considerar e diferenciar os casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
SÍNDROME GRIPAL
É diagnosticada quando o paciente apresenta febre de inicio súbito acompanhada de cefaleia, tosse ou dor de garganta. Em crianças com menos de dois anos de idade, considera-se também como caso de síndrome gripal a febre acompanhada de sintomas respiratórios como coriza, obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG)
São os casos de Síndrome Gripal acompanhados de sinais de gravidade como dispneia (dificuldade para respirar) ou aumento da frequência respiratória avaliada de acordo com idade, baixa pressão arterial, e piora no quadro clínico do paciente. Em crianças também é observado alterações laboratoriais e radiológicas.

PREVENÇÃO
O contágio da gripe ocorre através de secreções das vias respiratórias ao espirrar, tossir, ou de forma indireta pelo contato das mãos com superfícies contaminadas por secreção de uma pessoa infectada. Por isso é importante a adoção de ações como manter as mãos higienizadas, utilizar lenços de papel e descartá-los após o uso, proteger sempre a boca com o antebraço ao tossir, e evitar locais fechados com aglomerações de pessoas. (Clique aqui e veja mais)


Fernando Souza
Secretaria Municipal de Saúde

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