Cineclube Cultura - novembro de 2014
François Truffaut
François Truffaut é um dos maiores nomes do cinema francês. Começou como crítico, onde se destacou pela lucidez intransigente. Estreou como cineasta, em 1959, com o autobiográfico "Os incompreendidos" (Les quatre cents coups).Esta mostra marca os trinta anos sem Truffaut. O diretor morreu em 21 de outubro de 1984, aos 52 anos.
Dia 08 - sábado
Atirem no pianista (Tirez sur le pianiste, França, 1960)
Direção de François Truffaut
Com Charles Aznavour, Marie Dubois, Nicole Berger, Michèle Mercier
Depois do suicídio da esposa, um pianista de jazz resolve mudar de vida. Mas seus planos de tranquilidade são ameaçados quando seu irmão, um vigarista, começa a ser perseguido por criminosos. Segundo longa-metragem de François Truffaut. Baseado no romance homônimo de David Goodis. O consagrado cantor francês, Charles Aznavour, interpreta o pianista do filme.P/b, 92min.
*Atenção!
Antes do filme "Atirem no pianista," será exibido o final do filme "Renoir" (43 min)
Dia 09 - domingo
Jules e Jim (Jules et Jim, França, 1962)
Direção de François Truffaut
Com Jeanne Moreau, Oskar Werner, Henri Serre
Dois jovens, um alemão e um francês, tornam-se grandes amigos ao se conhecerem em Paris, em plena Belle Époque. Passam a viver em plena comunhão, partilhando de todas as suas experiências, intelectuais e sentimentais. Depois de uma viagem a uma ilha próxima à Grécia, conhecem uma bela mulher e logo dão início a um triângulo amoroso. Tempos depois, apaixonado, um dos amigos casa-se com a jovem, alterando a amizade entre os três. Marco na carreira da atriz Jeanne Moreau e ponto alto da filmografia de Truffaut, Jules e Jim é um dos mais importantes filmes da Nouvelle Vague. P/b, 105min.
Dia 15 - sábado
Um só pecado (La Peau Douce, França, 1964)
Direção de François Truffaut
Com Jean Desailly, Françoise Dorléac, Nelly Benedetti, Daniel Ceccaldi
Em uma viagem à Lisboa, conhecido editor torna-se amante de uma bela aeromoça. Ele é casado e vive seu romance às escondidas até o dia em que sua mulher descobre seu caso extra-conjugal. Indicado à Palma de Ouro do Festival de Cannes de 1964. P/b, 113 min.
Dia 16 - domingo
Uma jovem tão bela como eu (Une belle fille comme moi, França, 1972)
Direção de François Truffaut
Com Bernadette Lafont, Claude Brasseur, Charles Denner
Camille Bliss, uma jovem deslumbrante, julgada culpada por um assassinato e suspeita de outras tentativas de assassinato, vai para a prisão. Stanislas Prévine, jovem sociólogo que prepara uma tese sobre a criminalidade feminina, é levado a interrogar a jovem na prisão. Ela começa a evocar o passado e quanto mais avança no relato, mais Stanislas acha que talvez Camille não seja culpada deste último assassinato que a levou à prisão... Cor, 98 min.
Dia 29 - sábado
O homem que amava as mulheres (L'homme qui aimait les femmes, França, 1977)
Direção de François Truffaut
Com Charles Denner, Brigitte Fossey, Nelly Borgeaud, Leslie Caron
Natal de 1970. Há apenas algumas mulheres para acompanhar Bertrand Morane à sua última morada. Antes de sua morte, escreveu uma biografia, “Le Cavaleur”, onde narra uma vida inteiramente consagrada às mulheres. Das suas frustrações de infância pela mãe ausente, à sua primeira experiência com uma prostituta, às suas incontáveis conquistas, até sua história com Geneviève Bigey. Foi ela quem conseguiu que seu romance fosse publicado quando trabalhava em uma editora. Cor, 120 min.
DIA 30 - Domingo
De repente num domingo (Vivement dimanche!, França, 1983)
Direção de François Truffaut
Com Fanny Ardant, Jean-Louis Trintignant, Jean-Pierre Kalfon
A enfadonha vida de um agente imobiliário é sacudida quando o amante de sua mulher é assassinado. Logo depois, ela é morta e ele se torna o principal suspeito dos dois crimes. Adaptado de um romance do escritor Charles Williams. “De repente num domingo” foi o último filme de Truffaut.
P/b, 110min.
Horário: 20 horas
Local: Sala Roberto Rezende - Oficina Cultural
Pça. Clarimundo Carneiro, 204 - Bairro Fundinho
Entrada Franca
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