sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Por, Pe. Claudemar Silva

A lição que Eduardo Cunha nos dá!

O cenário político brasileiro não é exclusividade nossa. Muitos países, mundo afora, enfrentam o drama da corrupção, da impunidade e da injustiça. Todavia, os vendavais que há tempos assolam Brasília servem para nós, cristãos, como reflexão. O ponto nevrálgico da situação está no poder e no malefício que ele engendra. O poder é corruptor. Exceto quando não se acredita nele, quando o critica e o trata com desdém. Quando, fazendo uso dele, a pessoa utiliza-o para promover o outro e não buscar a autopromoção.
Eduardo Cunha é, hoje, símbolo do homem que se deixou envenenar pelas propostas fáceis e encantadoras do poder. Contra o ex-todo-poderoso da câmara dos deputados pesam três grandes crimes: corrupção passiva, enriquecimento ilícito e evasão de divisas. Crimes que somados a inúmeros outros tornaram a prisão preventiva de Cunha uma forma de coibir uma posição fuga do país. Ele, no entanto, nunca admitiu tais crimes, como é de praxe no círculo do poder: a verdade não tem lugar. Ela é companhia ingrata. Sustentá-la é suicídio. Mal sabem eles, os amantes do poder, que maior é a fadiga em sustentar uma mentira. Cunha não esteve sozinho em nenhum dos seus crimes. Uma das armadilhas de todo e qualquer crime é a de fazer cúmplices. Sua ascensão política e vertiginosa inspira desconfiança. Algumas acusações atuais já são antigas.
Por, Pe. Claudemar Silva

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