quinta-feira, 27 de junho de 2019

27º Festival de Dança promove oficina de dança contemporânea africana

27º Festival de Dança promove oficina de dança contemporânea africana
Bailarino do Togo apresentou técnica Acogny no Teatro Municipal

 
Foto: Araípedes Luz – Secretaria Municipal de Governo e Comunicação/ PMU

“É muito interessante compreender que a dança tem um lugar de destaque na estrutura de pensamento do povo africano. Olhar para o corpo sob a ótica da vida traz uma conexão e amplitude de visão para outros campos da vida”. A percepção do estudante Rafael Faria, participante do workshop de dança contemporânea africana, ministrado pelo togolês Rauof Tchakondo, resume o intuito da oficina oferecida pela Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com o curso de Dança da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Cerca de 40 apaixonados pela dança participaram da capacitação realizada no Teatro Municipal, nesta segunda (24) e terça-feira (25). O evento destaca as tradições da África e dão uma prévia do que será o 27º Festival de Dança do Triângulo, que ocorre entre setembro e novembro com a temática “Expressões artísticas com olhar social”.

A conexão Togo-Brasil é motivo de satisfação para o bailarino, coreógrafo e professor Rauof Tchakondo, um dos 18 profissionais capacitados no mundo com a técnica Acogny- desenvolvida pela senegalesa e francesa Germaine Acogny.

“A oportunidade de trazer essa dança é como buscar da fonte para oferecer ao Brasil, que tem muita influência acadêmica dos Estados Unidos e Europa. Essa oficina é importante para mostramos a nossa raiz africana livre de outras culturas dominadoras e divulgarmos toda a riqueza da nossa arte da dança”, destacou.
 
Foto: Araípedes Luz – Secretaria Municipal de Governo e Comunicação/ PMU
Vivian Barbosa, professora do curso de Dança da UFU, uniu-se aos alunos e demais participantes para assimilar os ensinamentos da oficina. “Fico muito grata e feliz, pois a oportunidade de entender um pouco o que tem sido feito no continente africano é uma experiência riquíssima”, disse. 

Oportunidade e aprimoramento
Foto: Araípedes Luz – Secretaria Municipal de Governo e Comunicação/ PMU
A gestora cultural de dança, Ananda da Costa Viana, reforça que a escolha dos oficineiros tenta oferecer técnicas inovadoras para aprimorar o que os bailarinos de Uberlândia estão realizando, além de preparar para as mostras realizadas durante o Festival.

“Com as oficinas, vemos uma grande importância no crescimento dos bailarinos da cidade. Vemos também uma formação interessante de público para assistir e participar do Festival. A oficina de dança africana contemporânea em si é especial, pois o oficineiro traz uma técnica em que só 18 pessoas no mundo são habilitadas”, explicou.

25/06/2019
Alex Rocha
(34)3239-2883

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