quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Hospital de Uberlândia vence concurso promovido pela Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea

Hospital de Uberlândia vence concurso promovido pela Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea 
Santa Genoveva é o único hospital de Uberlândia a realizar o procedimento. Até o momento, 29 transplantes já foram feitos. 
Segundo a  Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, são realizados aproximadamente 4 mil transplantes todos os anos no país e, neste ano, foi comemorado o aniversário de 40 anos do primeiro transplante de medula óssea realizado no Brasil.   
Com o objetivo de celebrar as quatro décadas de história, a Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea realizou um concurso de fotografias, que contou com a presença de quase todos os 79 centros transplantadores. Foram enviadas, por cada centro, imagens que pudessem representar a história do transplante no Brasil e selecionadas as melhores para votação popular. O resultado foi apresentado no XXIII Congresso Anual da SBTMO, em Brasília, e o Santa Genoveva Complexo Hospitalar foi o vencedor.    
A imagem vencedora é sobre a chegada em casa de um paciente após realizar o segundo transplante para tratamento de um Mieloma Múltiplo. “Essa foto mostra um pouco da dor e da esperança que vivem os pacientes e como podem ser acolhidos, amenizando esse momento. Ficamos muito emocionados quando recebemos a foto pela família, agradecendo a equipe após chegarem em casa bem", relembra o hematologista e responsável pelo setor de Transplante de Medula Óssea do Santa Genoveva, Virgílio Farnese. 
Cerca de um ano e meio após realizar o primeiro transplante de medula óssea em Uberlândia, o Santa Genoveva Complexo Hospitalar já contabiliza 29 procedimentos. “Esse tratamento é realizado principalmente em pessoas com câncer no sangue, como o Linfoma, Mieloma ou Leucemia, mas, também, em alguns tumores sólidos e doenças não neoplásicas, como a aplasia e doenças autoimunes. No transplante autólogo, a medula óssea é retirada do paciente, processada e congelada. Depois é feita uma quimioterapia capaz de reduzir ou eliminar a doença neoplásica e a medula é novamente infundida. Nos casos de transplante halogênico, em que é necessário um doador, é realizado um tratamento imunossupressor no paciente para evitar rejeição”, explica o hematologista. 
Segundo Farnese, a realização desses 29 transplantes é uma conquista e motivo de comemoração. “Os resultados foram muito animadores, os pacientes tiveram taxas de infecção e outras complicações esperadas para este tipo de tratamento inferiores à média, o que proporcionou um menor tempo de recuperação e internação hospitalar. Isso é resultado da qualidade do cuidado prestado por cada um dos profissionais envolvidos”, finaliza. 

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